sábado, 20 de fevereiro de 2010

Minhocas – O primeiro filme em stop motion produzido pelo Brasil, em conjunto com o Canadá


Foi um baita dum susto, sério.


Muito tempo sem aparecer por aqui, não? Para os amigos que incentivaram e possíveis leitores, digo para não se preocuparem. Já estou com quatro artigos (enormes, diga-se de passagem) em produção, e no prazo de no máximo uma semana, devo postar ao menos um deles.

Hoje venho falar discretamente sobre um filme da nossa terra, e devo dizer, por essa eu não esperava. Navegando pela Wikipédia para aprofundar meu conhecimento a respeito do stop motion (técnica de animação quadro a quadro, podendo utilizar desenho em papéis, ou bonecos) descobri que nosso país finalmente está se aventurando por essas terras sorrateiras da animação stop motion, com o filme Minhocas. O mesmo tem previsão de lançamento para o início de 2011, e é produzindo pelo Animaking, e co-produzido pela Globo Filmes e Fox Filmes.

“Conta a história de júnior, um menino minhocas de 11 anos que está tentando se encontrar na turma do condomínio em que vive, e quando é escavado acidentalmente para o mundo extraterreno, vive uma série de aventuras em uma terra comandada por um terrível vilão megalomaníaco!”

Após o curta Minhocas ganhar diversos prêmios nacionais e internacionais, a produção do longa foi anunciada, e já está em reta final. Eu particularmente me sinto bastante ansioso em ver o Brasil nesta posição. Esperemos o lançamento para conferir e vermos se fizeram direito. Tenham certeza que comentarei após assistir ao filme.

Abaixo os respectivos links do site oficial do filme e da Animaking, além do teaser do filme:

http://www.minhocasofilme.com.br
http://www.animaking.com.br/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Guia do Mochileiro das Galáxias - RanyAnálise

Há algumas horas eu públiquei esta RanyAnálise no blog que tenho com alguns amigos, e por ser algo bem pessoal e que demonstra os meus gostos e desgostos que esse tipo de filme, achei apropriado trazê-lo aqui. Está tarde, são quatro da manhã na minha cidadezinha sem horário de verão, e eu deixarei isto como um rascunho para que algo mais especial tome à frente no horário em que eu acordar. "Estranho", talvez você esteja pensando. Talvez isso esteja parecendo um registro de bordo. Bem, planejo me manter íntimo com você, leitor.

Há momentos de sorte, azar, e neutralidade, penso eu. E às vezes eles vem em conjunto a uma cavalaria, ou acompanhados de um mero soldado inexperiente, malignos ou não. E nas últimas horas eles vieram em grande quantidade, o que me levará a fazer algumas modificações nas próximas RanyAnálises (ainda soa escroto, não? Pra mim também). Mas, manterei essa como está para servir de aprendizado, e quem sabe, algo mais. Apenas retirando parágrafos referentes a algo do outro blog.

Seja uma versão melhorada ou piorada, estarão aqui as próximas com suas modificações, e algumas devidos as sinceras críticas de meu amigo Larry.

Apreciem.



"Isso explica muito. Sempre tive a sensação de que algo grande e sinistro estava acontecendo no mundo."
"Não, isso é paranóia normal. Todo mundo tem."


Basicamente isto será a minha visão de determinada obra que vage por aí, para ficar menos carrancudo. Seguindo abaixo a minha análise do filme O Guia do Mochileiro das Galáxias, originalmente uma série radiofônica e consequentemente uma série de livros criados pelo escritor e também comediante britânico, Douglas Adams, falecido desde 2001, embora tenha sido um dos produtores executivos do filme que anteriormente foi adaptado para uma série de TV.

Douglas morreu antes de poder ver a conclusão do mesmo, que foi lançado em 2005 e em homenagem a ele, por obra dos fãs o dia 25 de Março tornou-se o Dia da Toalha–item muito importante para os mochileiros–, e neste dia os fãs carregam uma toalha onde quer que vão. E haja coragem! E, coincidentemente ou não, também é o dia do Orgulho Nerd. E, quem sabe, se o blog se mantiver até lá, possamos fazer matérias especiais a respeito. Além de no final do filme, sua imagem pode ser vista quando a nave que levará os personagens principais ao Restaurante no Fim do Universo.

Gostaria de fazer uma observação a respeito, de que essas opiniões se limitam apenas ao filme, não o livro em si – que sequer li, afinal, não o achei – já que o filme sendo uma adaptação é quase que totalmente diferente por inferir no campo visual, acréscimos por parte dos atores e etc, mesmo que este tenha se mantido fiel ao humor de Douglas e parte do livro, mesmo que cortando algumas, segundo me informei.

Eu assisti a esse filme duas vezes, e essa segunda – que ocorreu hoje – para poder recordar-me melhor para argumentar de maneira mais sólida e tal.

De início o filme já mostra o seu diferencial com uma abertura divertida – se não inesperada– de golfinhos dando adeus a Terra, após várias tentativas de avisar aos humanos sobre a eminente destruição terrestre – que poderia ocorrer por obra deles mesmos – até perceberem que o fim já havia aproximado-se o suficiente e então decidem partir, explicando-se com uma música igualmente inesperada, mas não menos apreciável, assim como o resto do filme.

Penso eu que o filme para os mais leigos no tema tenha passado como sendo de gênero infantil, devido a sua insanidade – e olhem que não falo no mal sentido. Insanamente brilhante– que possa ser vista como exagerada, mesmo que repleta de humor inteligente – com alguns para discordar –, além de quem o filme é da Disney.
”Adeus, e obrigado por todos os peixes.”

Temos como protagonista o britânico Arthur Dent(Martin Freeman), que se encontra numa situação nada agradável, já que sua casa está para ser demolida para a criação de uma via expressa, mas o pobre Arthur sequer tem ideia de que o mesmo ocorrerá com seu planeta, a Terra, para a construção de uma via expressa intergaláctica, tendo como “organizadores” os Vogons, raça burocrática nada agradável – que possui como método de tortura recitar seus horrendos poemas. Eu os ouvi, são horrendos mesmo.

Mas para a sorte ou azar do pobre já infeliz Arhur, um de seus mais íntimos – e um dos únicos, se não o único– amigo, é nada mais nada mesmo que um dos coletores do Guia do Mochileiro das Galáxias, um aliem disfarçado de Eddie Murphy, aliás, digo, ator desempregado. E consequentemente salvo por Arthur, retribui tirando-o da Terra antes de sua total destruição, o que inicia algo totalmente diferente do que muitos já viram, pois apesar de parecer inicialmente ficção científica comum, logo se percebe o quanto original é o material criado por Douglas que mantém sempre o seu humor distinto.

O Guia do Mochileiro das Galáxias é mais popular que a “Enciclopédia Celestial” do Lar, mais vendido que “Mais de Cinquenta e Três Coisas para se Fazer em Gravidade 0”, e mais polêmico que a colossal trilogia filosófica de Oolonn Colluphid, “Onde Deus Errou(Os Homens)”, “Mais Alguns Erros de Deus(As mulheres)” e “Quem é Esse Tal de Deus Afinal?” segundo afirma o próprio filme, repleto do maravilhoso humor sarcástico e inteligente de Douglas. O Guia é uma enciclopédia para os Mochileiros e uma das mais constantes formas de humor contidas no filme, além de nos explicar sobre as fastas bizarrices contidas no Universo.

Acasos e descasos, até que ambos chegam à nave do Presidente Intergaláctico Zaphod Bebblebrox (Sam Rockwel), acompanhando pela terráquea e desejo de consumo por parte de Arthur, que já havia a conhencido na Terra, Tricia McMillan (Zooey Deschanel).

Zaphod sequestrou a si mesmo– eu não errei na explicação, foi isso mesmo –para encontrar a resposta sobre A vida, O Universo, e tudo mais– descrita como sendo nada menos que 42.

O mesmo está em busca da glória e fama eternas, e pode ser descrito como um dos personagens mais escrotos com seu típico toque hilário no filme.

“Não podiam pagar Jim Carrey, então me chamaram para fazer Zaphod”
Bom humor na veia, Sam.

E o papel caiu feito luva em Rockwel. Na verdade, quando se fala das interpretações, se pode afirmar que ficaram na medida. Se não arrancaram espanto, ao menos fizeram bonito, com uma boa mistura de atores norte-americanos e britânicos.
O filme então se segue com a viagem do grupo, que passa por planetas que beiram ao estranho, e tendo suas dificuldades, com a ajuda da muito já utilizada em vários filmes: CG(Computação Gráfica) , embora o filme tenha optado por também utilizar a bonecos (caso dos Vogons e de Marvin, não menos realistas ou carismáticos às suas maneiras).

Ponho abaixo uma das partes do filme, na qual uma baleia está a cair do céu– assistam para saberem como.

Não sei ao certo as intensões por trás desta cena,se por trás há o desejo de passar uma mensagem profunda, mas, ao ver a baleia cair e narrar sua tragetória até o chão de forma bem estranha, me fez refletir a própria tragetória humana no caminha de seu "chão" podendo muito bem ser a ruína ou alguma descoberta magnifica, que seria uma jornada recheada de padrões. E, claro, demonstra mais uma ves o humor do autor. Outra cena também interessante, é a chegada dos protagonistas ao planeta dos Vogons, onde quem tem ideias leva uma patada na cabeça, o que faz recordar como pensamentos revolucionários são inialmente críticados negativamente ou desconsiderados. Enfim, seguindo abaixo a cena que citei de inicío:

- É importante notar que, de repente, contra todas as probabilidades, um cachalote se materializou há muitos quilômetros acima da superfície de um planeta estranho. E como este não é o habitate natural de uma baleia, a pobre criatura não teve tempo de encontrar sua identidade. Segue-se o registro de seus pensamentos:
- O que está acontecendo aqui? Quem sou eu? Por que estou aqui?O que significa perguntar "quem sou eu?"
- Certo, calma. É uma sensação interessante. É como cócegas na minha... É melhor começar a dar nome às coisas. Vamos chamar de "rabo".
- E que barulho é esse pelo que chamarei de "cabeça"? Vento. É um bom nome.
- Interessante, estou tonto de expectativa. O que será o vento? Tem muito vento aqui. E o que será essa coisa vindo tão rápido em minha direção? Grande, chato e redondo.
- Merece um nome forte e sonoro. Tão... tão... chão! Será que farei amizade com ele? Oi, chão!
-Curiosamente, a única coisa que passou pelo vaso de petúnias ao cair foi: "Ah, não, outra vez!." Muitos especular que se soubessemos o porquê do vaso de petúnia pensar isso, saberíamos muito mais sobre o universo do que agora.


Mas, falar mais serviria apenas como spoiler, e como análise difere disso, agora eu falo um pouco mais de um personagem. E quem conhece a série, sabe exatamente qual seria a escolha mais lógica.


Marvin


Não há Guia dos Mochileiros das Galáxias (nome grande, não?) sem esse robô neurótico depressivo, mas pare se está pensando em emos suicidas, pois Marvin é totalmente diferente, e conquistou muitos dos fãs, e, para servir de curiosidade, sua versão da série de televisão chegou a ganhar uma cena no filme, como comentado nos extras do DVD.

O pobre Marvin sofre com o fato de ter um enorme cérebro, além de ser possuidor da capacidade de sentir sentimentos, como humanos– e por sinal, esses sentimentos só conseguem ser depressivos.

Sendo um protótipo de PHG (Personalidade Humana Genuína), além de ser possuidor de um QI 30 bilhões de vezes maior que o de um ser humano, Marvin é designado para tarefas banalmente simples. E, sejamos sensatos, com tamanho potencial a ser explorado sendo limitado dessa forma, depressão não é pouco, além do robô ter desprezo muito bem demonstrado pela vida.

“Você salvou nossas vidas, Marvin.”
“Eu sei. Desprezível, não?”


E assim eu encerro essa análise que pode ter sido assustadoramente longa para alguns. E supondo que a budega aqui cresça, comentários seriam bem-vindos para melhorar alguma coisa
Ah, sim, a nota. Acabei por me esquecer dela.
Com a boa comédia sempre presente e personalidades interessantes, além de mundos e histórias facinante, zero a dez, darei ao filme 7,5.

Até a próxima.

“Eu tenho certeza que com seu intelecto achou essa análise apreciável. Eu não achei.”
Marvin

Agora, uma história. Mas talvez não sobre algo que vocês podem vir a esperar.

No momento eu irei entretê-los ou chateá-los com um pouco mais a meu respeito, e um pouco sobre a “imagem” principal do blog.

Da ideia com relação a ela fica difícil falar, pois se limitou a uma ideia repentina, assim como filmes hollywoodianos em geral.

“Eu tive uma ótima ideia para um novo filme.”
“E qual seria?”
“Sexo, violência e Arábia Saudita.”
“Elenco?”
“Brad Pitt em conjunto com elenco totalmente desconhecido e não funcional.”
“Estou com o número do agente dele na mão.”
“Sóó.”


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Sabem, eu sou um cara perfeccionista. E um dos melhores exemplos aconteceu enquanto eu montava a imagem principal do blog. Inicialmente ficou muito grande, e eu diminuí. Mas então percebi que ela estava tendendo a um lado da página, sobrando irritantes espaços aqui e ali. Então se seguiram mais aproximadamente sete imagens para encontrar ao tamanho exato, e isso em plena véspera para o nascer do dia.

Também me incomoda a falta de simetria ao meu redor. Uma coisinha torta aqui e outra ali, há vezes em que não há como ignorar. Mas não, não sou um Death The Kid.
Eu já estive a algum tempo envolvido com o Mundo Fake. Basicamente você poderia considerá-lo como um complexo aberto ao público que criaria suas versões idênticas ou diferentes de personagens de qualquer tipo de obra para interpretar como tal e outros derivados. Uma verdadeira casa de boneca, não?

Enfim, e lá, há duas leis comparáveis a não pisar na grama. Não é necessariamente oficial, mas há quem a respeite. E estas seriam manter uma imagem principal decente, de preferência com algumas (ou várias) frescuras. E imagem deve ser da obra original. Se representar algum anime, que seja do mangá que o originou, quando houver.
O resto você já deve imaginar, eu espero.


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Talvez você se pergunte por que estou aqui dando minha opinião sobre livros, jogos, filmes. Mas a resposta não é porque isto será um blog exclusivamente para tal. Eu sou um amante de histórias, mas, não falo de fofocas escolares, e devidas coisas banais. Eu falo do que julgo boas histórias implantadas em tais obras, e com algumas delas sendo tão agradáveis interessantes, parece brutal não apresentá-las aqui. Mas ainda sim, lembrando que será a minha maneira, com talvez todo aquele detalhamento desnecessário. Vejamos no que vai dar.

Penso, logo posto - A Segunda Versão

Agora que montei em conjunto com amigos um blog cooperativo e ele parece fluir nesses seus dois dias de existência (sim, são poucos) eu me sinto mais confiante para criar o meu blog pessoal, plano que existe há séculos, tendo somente a mim para demonstrar opiniões e derivados.

Consequentemente postarei aqui alguns de meus posts do blog cooperativo quando estes forem se caráter pessoal, sendo que o primeiro será as minhas opiniões sobre o filme O Guia do Mochileiro das Galáxias, que eu recentemente optei por não definir como análise, e ponho abaixo a explicação, que se originou no MSN.

Eu penso em não dizer mais "análise". Em média penso eu que seja um termo mais visto como descascagem, e um blogueiro, em minha opinião, é alguém que põe a sua visão geralmente de maneira pessoal, diferente do comum, ou mais neutro. Então eu poderia montarei algo que demonstrasse que seria uma análise minha, de caráter de acordo com minha visão pessoal, mesmo que fora dos critérios oficiais.

O que verão aqui será a RanyAnálise. Pode até ser escroto, mas a intenção não é obter a expressão da última moda, mas demonstrar mesmo que de forma beeeem direta aquilo é do caráter do Rany, seguindo as regras dele. Afinal, blogs também servem de fulga para a liberdade dos pensamentos e dos critérios.
Por isso, ao falar de obras como filmes, livros, jogos e de outras áreas, spoilers podem acabar entrando, por isso, atenção, e que você não tenha o azar de não ler isso depois de sofrer com a revelação de uma de suas histórias preferidas.
Ninguém vive sem humor, e por isso em alguns momentos vídeos ou até mesmo histórias desse gênero podem aparecer por aqui.

Como devem ter notado, no momento o meu blog prevalece com a cor verde, que além de ser um cor que considero elegante serve para discretamente demonstrar o meu lado ambientalista, mesmo que coexistindo com certos momentos hipócritas a respeito.
Apreciem o conteúdo, deixem comentários, e não se esqueçam de fazerem críticas, mas sempre mantendo em foco linear os problemas ou possíveis melhoramentos.

E ignorem a seriedade aparente (caso exista), é meramente o blog de um menino pensador.